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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

InCor testa novo tratamento para baixar pressão | Minha Vida

InCor testa novo tratamento para baixar pressão | Minha Vida

O Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP (InCor) vai testar um novo tratamento para pacientes com pressão arterial alta e que não conseguem controlá-la mesmo usando três ou mais medicamentos por dia. No geral, pacientes com hipertensão resistentes possuem obesidade e/ou idade mais avançada. De acordo com a Unidade de Hipertensão do InCor, a primeira pessoa deve ser submetida ao procedimento até o fim do mês de agosto. Na fase inicial, 20 pacientes serão tratados. A técnica usará um cateter inserido pela virilha que irá até a artéria renal. A partir daí, o aparelho emitirá ondas de alta frequência que farão uma espécie de queima dos nervos que levam estímulos aos rins. Esses nervos, por sua vez, fazem parte do sistema nervoso simpático, cujas funções incluem o controle da pressão arterial. Quando o volume do sangue aumenta e, consequentemente, a pressão arterial, os estímulos desse sistema são inibidos e os rins eliminam água e sódio, reduzindo a pressão. Em algumas pessoas, os estímulos do sistema simpático são hiperativos, e os rins não recebem a ordem de reduzir o volume de líquido em circulação. Certos distúrbios, como apneia do sono, podem levar a essa hiperatividade do sistema simpático. Com esse aparelho que "queimará" os nervos renais, é possível reduzir a pressão e o número de remédios que a pessoa teria de tomar por dia. Em uma pesquisa publicada em 2010, na revista The Lancet, com 106 pessoas, 84% das que foram submetidas a essa nova técnica tiveram redução significativa da pressão. De acordo com os especialistas do InCor, não há efeitos colaterais graves e as complicações são as de qualquer cateterismo: hematomas e sangramento. Como os aparelhos ainda estão em teste, diz o médico, ainda não dá para estimar o custo do tratamento.

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imagem Botao Descobrir

8 dicas para evitar e controlar a hipertensão Controlar a hipertensão com remédios é rotina na vida de 1/4 dos brasileiros. A doença, que sobrecarrega o coração, é crônica e pode causar sérios problemas para visão, rins e cérebro, além de ser a causadora do infarto do miocárdio. Mas pequenas atitudes podem evitar o quadro ou ajudar no controle dele. Para tratar essa condição, em muitos casos os medicamentos são essenciais. Mas a mudança no comportamento também transforma sua saúde. Abaixo, o cardiologista indica uma série de hábitos que, diluídos no dia a dia, ajudam você a viver de maneira mais saudável sem depender da farmácia. 1. Verifique a pressão arterial mensalmente De acordo com o especialista, mesmo quem não sofre com a doença precisa ficar atento e medir a pressão ao menos uma vez por ano. "Cerca de 25% da população adulta é composta por hipertensos. Mas a maioria deles nem desconfia disso e ignora os cuidados, podendo sofrer com problemas mais sérios no futuro", diz o médico. 2. Evite o excesso de peso A grande quantidade de gordura corporal também afeta o aumento da pressão arterial. Acabar com o excesso de peso é uma ótima sugestão para quem não deseja encarar riscos. "É como se o coração fosse obrigado a aumentar a força para bombear o sangue em direção aos outros órgãos. Quando o peso diminui, muitas vezes, também reduzimos a dose dos medicamentos", afirma o cardiologista. 3. Mantenha uma alimentação saudável Há uma gama de alimentos que podem desencadear ou agravar a doença. "O excesso de sal e de gorduras saturadas, assim como a ingestão de gorduras trans são amigos da hipertensão. Evitá-los é fundamental para manter a doença longe e ou para controlá-la", ressalta o médico. 4. Reduza o consumo de bebidas alcoólicas De acordo com o especialista, consumir bebidas alcoólicas de forma moderada não é prejudicial para a pressão arterial, mas exagerar na dose pode causar estragos. "O consumo excessivo de álcool compromete todo o organismo, inclusive a pressão arterial", diz. 5. Acalme os nervos De forma isolada, o estresse não é capaz de causar a hipertensão, mas quando combinado com outros fatores de risco pode agravar o quadro. "Buscando alternativas para viver de maneira mais tranquila, o coração tende a trabalhar melhor e as doses dos medicamentos podem até diminuir", diz o cardiologista. 6. Abaixo a fumaça O cigarro deve ser mantido apagado - e bem longe - se o desejo é permanecer distante dos riscos da hipertensão. O fumo é um dos principais fatores de risco para doença arterial coronariana. As substâncias tóxicas do cigarro provocam o enrijecimento das artérias, fato que compromete a passagem de fluxo sanguíneo e faz a pressão subir", afirma o cardiologista. 7. Não tome medicamentos sem prescrição médica Nada de se automedicar e correr riscos. Os remédios de hipertensão devem ser prescritos após uma série de exames. "Cada pessoa apresenta um nível diferente de elevação da pressão arterial, por isso é importante ressaltar que o uso indevido desses medicamentos pode contribuir até para a piora do quadro. O remédio que funciona para uma amiga, certamente não funcionará para você", alerta o especialista.

8. Hora de mexer o corpo Pessoas sedentárias têm cinco vezes mais chance de desenvolver hipertensão arterial do que indivíduos fisicamente ativos. "A prática regular de exercícios ajuda no controle dos níveis da pressão arterial, porque melhora o condicionamento físico do coração, fazendo com que ele não fique sobrecarregado", diz. Além disso, a prática regular de atividades provoca um efeito anti-hipertensivo por ajudar a queimar os quilos extras. "Não basta perder peso, é necessário reduzir essa massa gorda", explica. "A atividade física facilita a circulação sanguínea, melhora a oxigenação e automaticamente colabora para reduzir a pressão alta", ressalta José Kawazoe Lazzoli.

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