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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Como se preparar para o Enem



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Como se preparar para o Enem
O Enem é sem duvida a prova de mais importância para o aluno do ensino médio, tanto da escola publica quanto da particular. Pois alem de avaliar o nosso conhecimento ele também pode nos oferecer a chance de ingressar em umafaculdade através do Prouni.
Mas para que isso ocorra é necessário que o estudante tenha um bom desempenho na prova, o que não é tarefa simples, mas com algumas dicas  ela pode ficar mais fácil. Por exemplo, alguns jovens não sabem como se preparar para o Enem da melhor forma, o que prejudica o seu desempenho. Não existe nenhum formula mágica, basta estudar bastante e ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no Brasil e no mundo.
Alem disso, se preferir você também pode utilizar as provas das outras edições para estudar, na qual podem ser encontradas na internet. O Enem 2011 já iniciou, inscreva-se, prepare-se e boa sorte.

Conheça cinco atitudes que ajudam na digestão


Acabe com a sensação de mal-estar e estômago pesado após as refeições

Por Minha Vida Publicado em 3/1/2011 Revisado em 20/1/2011

Alguns hábitos simples durante as refeições, e logo depois delas, são indispensáveis para que o corpo faça uma boa digestão. Confira como cinco atitudes que, incorporadas a sua rotina, podem facilitar a absorção dos nutrientes dos alimentos pelo organismo e prevenir incômodos, mal-estar e aquela sensação de estômagomuito cheio.

1 - Mastigue bem 
Coma devagar, mastigue bastante os alimentos e tire o máximo de prazer da sua refeição. Por causa da correria da vida moderna, muitas vezes engolimos a comida sem mastigar, dificultando a digestão e absorção dos nutrientes dos alimentos. A nutricionista Roberta Stella destaca que o resultado dessa agitação são gases em excesso e abdômen inchado. Fora que seu corpo acabará gastando mais energia para fazer a digestão e você fatalmente ficará com mais sono e cansaço após as refeições.
Acabe com a sensação de mal-estar após as refeições - Foto: Getty Images
2 - Coma em paz 
A hora da refeição deve ser a mais tranquila possível. Evite discussões, brigas e levar o trabalho para a mesa. "Preocupações podem tornar qualquer prato indigesto, até o mais saudável, pois o estado emocional afeta as secreções gástricas indispensáveis à boa digestão", afirmam a médica Leninha Valério do Nascimento e a jornalista Áurea Pessoa no livro Beleza - Desafios da Ciência e da Tecnologia. Elas destacam, ainda, que não são apenas os aborrecimentos que atrapalham a digestão. Uma forte emoção boa tem o mesmo efeito.


3 - Não beba durante as refeições 
Os líquidos deixam o estômago em dez minutos, levando com eles os sucos digestivos. A situação piora se a bebida for quente, pois o calor irá enfraquecer os tecidos do estômago. Outra desvantagem é que a saliva possui enzimas que atuam na quebra molecular dos alimentos, e os líquidos atrapalham esse processo. Ao se misturarem à saliva eles a deixam "frágil". Isso significa que o estômago terá mais trabalho e o organismo gastará mais energia para digerir os alimentos.  
4 - Tome chá depois da refeição 
Acabou de comer? Um chá é uma ótima pedida para finalizar. Roberta diz que ele ajuda a livrar da sensação de inchaço logo depois da refeição. "Quente, a bebida ajuda a dissolver as gorduras e diminui a formação de gases intestinais", afirma.


5 - Evite esforço físico e relaxamento 
Ao sair da mesa, descanse um pouquinho, mas não durma. Logo após as refeições é bom evitar atividades físicas intensas e, no outro extremo, dormir. "O sono depois de comer faz com que o metabolismo do corpo diminua. Os exercícios físicos também são ruins porque reduzem a quantidade de sangue disponível para digerir os alimentos. Das duas formas, a comida fica mais tempo retida no organismo, que produz toxinas geradoras do mal-estar", ensina a nutricionista
.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

UESPI é contemplada em mais de R$350 mil reais em projetos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi contemplada em sete projetos e um programa aprovado no edital Proext 2011. No total foram mais de trezentos e cinquenta mil reais que a Instituição ganhou com a aprovação desses projetos realizados por professores desta IES.
Os projetos foram:
- Diálogos Juvenis: educação, cotidiano e subjetividade – Jonas Henrique de Oliveira – R$ 48.740,00.
- Troca de saberes agroecológicos na construção de um futuro melhor: da universidade à comunidade rural e vice-versa – Valdinar Bezerra dos Santos – R$49.964,00.
- Fortalecimento da organização produtiva da manjubeiras e marisqueiras dos municípios de Parnaíba, Ilha Grande e Luís Correia, território da planície litorânea, Piauí – Filipe Augusto Gonçalves de Melo – R$ 47.500,00.
- As contradições sociais em tempos de HIV/AIDS na cidade de Parnaíba/PI: Histórias de práticas educativas em saúde – Roberto Kennedy Gomes Franco – R$ 49.562,00.
- Difusão tecnológica de sistema de produção para manejo, conservação e multiplicação de ecótipos de galinhas caipiras em territórios piauienses – Firmino José Vieira Barbosa – R$ 40.970,90.
- O estudo dos pequenos produtores, agricultores e empreendedores familiares rurais no município de Floriano (PI) para a formação de sua geração de renda nos seus processos produtivos – Betina dos Santos Brito – R$ 67.955,00.
- Reflexo das condições Higiênico-sanitárias na saúde pública – Dulcecleide Bezerra de Freitas – R$ 50.OOO,OO.
Publicado por Professor Jonas Antunes

domingo, 22 de maio de 2011

As Melhores Dicas de Redação


Por: Adilson Torquato
Vamos ver o que os examinadores alertam aos vestibulandos quanto a parte redacional:
Avaliação, classificação e seleção
"... O sistema de vestibular da Universidade de Brasília utiliza, além da Prova de Redação em Língua Portuguesa, de caráter discursivo... será corrigida por uma banca de examinadores..."
Para tirar as dúvidas quanto a aplicação da Técnica de Redação: DISSERTAÇÃO.

REDAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

A Prova de Redação em Língua Portuguesa tem o objetivo de avaliar a capacidade de expressão na modalidade escrita da Língua Portuguesa.

O candidato deverá produzir texto dissertativo, com extensão mínima de 30 linhas e máxima de 60 linhas, legível, caracterizado pela coerência e coesão, com base em um tema formulado pela banca examinadora.

Com a função de motivar o candidato para a redação, despertando idéias e propiciando o enriquecimento de informações, poderá haver, na prova, textos e outros elementos correlacionados ao assunto em questão.
Os critérios de avaliação mais abrangentes referem-se ao desenvolvimento do tema, à observância da apresentação e da estrutura textual e ao domínio da expressão escrita. Em termos restritos, estabelecem-se critérios específicos ligados a cada item.
Lembrete:

Não se esqueça de responder ao questionário socio-cultural para o CESPE.
Cuidado com letras maiúsculas fora da lógica dos Períodos construídos no texto!

A LETRA

A letra pode mostrar a sua personalidade. Existe uma ciência que trata disto é a GRAFOLOGIA.

- Nada de n parecido com r;Para nós o que interessa na Redação é a Estética da escrita e a aplicação da técnica de dissertação:
- Nada de s parecido com j;
- Nada de j com cara de s ou vice-versa;
- Nada de y com cara de g e vice-versa;
- Nada de m com cara de n;
- Nada de sc com cara de x e vice-versa;
- Nada de t com cara de f;
- Nada de ç com cara de ss;
- Nada de bolinha nos is;
- Nada de h com cara de m maiúsculo;
- Nada de letra maiúscula onde deveria ser minúscula exceto se a norma pedir;
- Nada de rr com cara de m ou vice-versa;
- Procure fazer uma letra manuscrita, a de forma confunde muito, ocupa espaço e não se pode distinguir a CAIXA ALTA da BAIXA;
- Não se perca em detalhes mas escreva com boa grafia (normalmente as moças prezam mais pela boa letra mas podem perder tempo enfeitando muito);
- Não escreva palavras com dúvida de grafia;
- Não acelere o ritmo para acabar logo nem demore demais para não perder tempo;
- Não exceda em reticências, ponto e vírgula, dois pontos e vírgula sem necessidade;
- Não ultrapasse as margens do papel tanto nas laterais quanto no topo e no fim da pauta. Para isto existem as faixas de limite do papel;
O mais importante: Letra com firmeza e segurança, bem nítida, bem clara, média, com ritmo tranqüilo e sem correria e bastante estética na redação para facilitar a leitura e a compreensão da estrutura de seus pensamentos e opinião pessoal ou dentro da sugestão do texto apresentado.
Resumindo as últimas dicas, podemos dizer que o ato de escrever exige:
- Um plano articulado e você já aprendeu como fazê-lo;
- Meditação e concentração na formação de idéias. Isto depende do quanto escreveu, atualizou e de sua segurança na dissertação;
- Esquematização da estrutura e você viu muito disto nas dicas;

- Reflexão no entendimento da mensagem (Eu escritor também sou leitor e mais que isto: Sou Examinador e Crítico de meu próprio texto. O meu "Eu" se registra em minha redação pela organização, pela letra e pela lógica de meus pensamentos. Isto já é tema para uma tese de pós-gradução em lingüística por sua importância na análise de redações dos vestibulandos;
- Uma escrita legível, proporcional, nem dilatada nem apertada demais, bem limpa sem borrões, com uma velocidade rítmica regular (muitas vezes a turma começa a rabiscar e nada se entende no final), sem muitos ornamentos na letra, com uma pressão forte e segura e sem muita tensão;

- Calma e atenção. Autocontrole e fidelidade ao tema;
- Muito exercício e treino. Análise do texto e compreensão das estruturas gramaticais;
- Determinação em suas exposições e opinião final;
- Capacidade de coordenar suas idéias sem perder a facilidade de expressão;
- Bastante leitura acerca do assunto e concentração no que vai ser redigido;
- Prática de Redação Dissertativa (quanto mais cedo começar a escrever melhor sua integração de estilo que é pessoal e ninguém faz duas redações iguais exatamente pela capacidade dialética de reter informações expondo-as na memória e dispondo-as de maneiras diferentes dentro de sua forma de pensamento);
- Cuidado com a ortografia e as acentuações;
- Atualização dos fatos através de jornais e revistas;
- Ser fiel ao que escreve e sentir segurança (como vocês dizem: "sentir firmeza");
- Conhecimento de suas estruturas e técnicas. Você já teve um despertar sobre este assunto!
- Idéias bem delimitadas com opinião pessoal e bem objetiva (quando exigida) ou de acordo com a análise do texto proposto para afirmar ou negar sua opinião (seu pensamento escrito);
- Seleção e ordenação da idéia central que fortalecerá as acessórias mantendo a unidade da redação;
- Uma redação espontânea e natural que agrade os dois lados da comunicação (vestibulando/examinador) mostrando harmonia e simplicidade na forma estrutural-lógica, prezando pelas normas gramaticais (regências, concordâncias e análise sintática);

- Uma estrutura com equilíbrio na exposição de idéias e regularidade de conjunto;
- Não faça menos que o exigido e nem ultrapasse o máximo de linhas na dissertação da folha de Redação (Para isto você ganha uma folha de rascunho).

sábado, 14 de maio de 2011

Um Cazuza de grandes novidades


Um Cazuza de grandes novidades

Família do artista libera pela primeira vez uma de suas letras inéditas para ser musicada pelos leitores do 'Estado'

14 de maio de 2011 | 6h 00
Julio Maria - O Estado de S. Paulo
Estava tudo na pasta verde, no quarto, sobre o armário. Assim que o filho Cazuza morreu, a mãe Lucinha assumiu a tarefa das mães: respirou fundo, entrou no quarto do filho para arrumá-lo e viu a pasta.  
Flavio Colker/Divulgação
Flavio Colker/Divulgação
O cantor e compositor Cazuza, morto em 1990
Dentro, quase 60 letras inéditas que Cazuza escreveu muitas delas em 1989, seu último ano de vida antes de partir pela aids, em 7 de julho de 1990. Um ano de mergulhos intensos na alma. De poesias que debulhavam o amor naquelas expressões que os amantes nunca esperavam a súplicas por uma ajuda divina. Cazuza não queria morrer.
A família do artista guardou tudo por anos, como um legado inacabado. "Sempre tive muito receio em liberar essas letras a pessoas que Cazuza não conhecia. Nunca soube se ele iria gostar do resultado", diz Lucinha Araújo. Há oito meses, o C2+Música entrevistou o pai de Cazuza, João Araújo. Na conversa, João disse que não sabia que destino dar às letras. O Estado solicitou a ele uma delas para que os leitores do jornal pudessem musicar os versos de Cazuza. João coçou o queixo, pegou o telefone e ligou para a mulher. "Em quanto tempo você consegue aquelas letras inéditas do Cazuza?" Enviou as 60 à redação por e-mail e pediu que o jornal escolhesse. E a escolhida foi Qual É a Cor do Amor?
A partir de hoje, a quinta edição do Musique, agora com patrocínio do Bradesco, busca um parceiro para Cazuza. Os interessados devem compor uma canção para os versos publicados abaixo (que também estão no site www.estadao.com.br/musique) e enviar suas gravações até o dia 22 de junho - as regras estão no site.
O jurado convidado, Nilo Romero, produtor de vários álbuns de Cazuza, ajudará um grupo de jornalistas do Estado a escolher quatro finalistas. O quinto virá de uma votação pela internet. Esses cinco finalistas serão entregues a um colegiado de pessoas que melhor conheceram Cazuza para darem o veredicto: Nelson Motta, Frejat, Nilo Romero e Zuza Homem de Mello, além dos pais João e Lucinha Araújo. Um show de Frejat em homenagem a Cazuza será feito em São Paulo. Na ocasião, o vencedor vai mostrar a canção pela primeira vez.
Vencedores podem tocar no Rock in Rio
Assim que terminar o Musique Cazuza, uma votação on-line vai decidir qual dos vencedores fará uma apresentação do palco Sunset do Rock in Rio, em setembro. Os concorrentes até agora são Oleives (edição Arnaldo Antunes), André Lima e Dandara (edição Tom Zé), banda F292 (edição Capital Inicial) e Nino Antunes (edição Sergio Dias, dos Mutantes). O artista que cedeu a letra vencedora também será convidado a estar no palco.
Qual é a cor do amor? (Cazuza - 1989)
Primeiro é o beijo
Quente, procurado
A língua procurando a outra
E vendo se a boca combina
Se combina o beijo
Meio caminho andado
Depois é a pele
Se a textura vale
O pelo com pelo
Ou o pelo com o seu pelo
Ou os pelos com meu pelo
Ou o medo
Depois o cheiro
Um procura no outro
O cheiro de colônia ou
O cheiro de prazer
E os dois se embriagam
Ou vão até o banheiro
Depois a cor
O amor tem cor?
Cada amor tem uma cor
Cada beijo tem uma cor
Cor de caramelo doce
Cor de madrugada fria


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Drinks fáceis de preparar

Culinaria 11/05/11 Luiz


Seja em casa ou na balada é sempre bom ter algo interessante para beber, pois assim como na culinária a sensação visual é uma grande atrativo da bebida. A mistura de ingredientes de diferentes tipos de sabores faz com que sua bebida tenha um sabor diferenciado podendo ser alcoólico ou não.
Um drink muito fácil de preparar que tem como base espumante italiano, basta colocar meia taça de espumante numa taça Dry, o formato da taça é fundamental para a aromatização do drink, após colocado o espumante adicione 2 fatias de morango no liquido, se quiser poderá enfeitar a taça com um morango, dando um requinte a mais no drink, a acidez do morango diminui a doçura do espumante equilibrando num delicioso sabor.
Um Drink não alcoólico também é muito bem vindo principalmente quando se trata de um energético, ideal para se beber nos dias de bastante atividade. Para preparar esse drik você irá precisar de 2 cenouras, 1 pedaço de gengibre, 1/² limão com casca, ½ maçã e uma laranja. Para fazer o drink basta adicionar todos os ingredientes no liquidificador com 250 ml de água. Coe com o coador e adoce a vontade, você poderá enfeitar o copo que servir para deixar a receita mais elaborada.
Drink dos deuses
Ingredientes: 1 dose de suco de laranja, uma dose de suco de pêssego, ½ dose de suco de uva, 2 colheres de sopa de leite condensado, 1 colher de sopa de creme de leite, 3 gotas de groselha. Para fazer basta bater todos os ingredientes até alcançar uma mistura homogênea, guarde uma pedra de gelo para colocar no copo, para servir você poderá colocar algumas gotas de groselha que irá dar uma cor diferenciada a bebida no copo, enfeite a vontade. Faça os drinks e postem nos comentários o que acharam e deixem sugestões.
Apesar de ser um habito muito comuns entre os brasileiros  bebidas alcoólicas devem ser evitadas, pois elas são prejudiciais a saúde, se tiver menos que 18 anos não beba bebidas alcoólicas, vender ou fornecer bebidas alcoólicas para menores de idade é crime e da cadeia!

terça-feira, 3 de maio de 2011


Por que são vários os tipos de porquês?

Por: Gazeta do Povo Online
A palavra “porque” é resultado da junção da preposição “por” e do pronome relativo, interrogativo ou indefinido “que”. Ele apresenta quatro grafias diferentes: porque, porquê, por que e por quê. O usuário da língua portuguesa sempre tem dificuldade em entender o emprego desse vocábulo. Por isso apresentamos aqui umas explicações simples, nada de profundas teorias, para que o leitor não hesite ao escrevê-lo.
1) Regra geral: Toda vez que for possível substituir “porque” e “porquê”pelas expressões: por que motivo, por qual razão, para que, pelo qual, pelos quais, por onde, escreve-se separado.
Vamos diretamente aos casos.
A) Usa-se o acento circunflexo no “quê” sempre que venha uma pausa logo depois dele, indicada por vírgula ou ponto de interrogação, exclamação ou simplesmente ponto.
Exemplos:
* Não me simpatizo com aquele professor e não sei por quê. (= por que motivo) 
* Não fazem mais pesquisas por quê, pois o governo liberou verbas.(= por que razão)
* Os vestibulandos reclamam por quê? (= por que motivo) 
* Somente eles sabem por quê, mas nós não saberemos jamais.
B)Escreve-se “por que” (separado e sem acento) quando não é seguido por algum tipo de pontuação. 
Exemplos:
* O gerente solicitou aos fiscais por que se liberasse a carga. (= para que).
* Foram muito difíceis os problemas por que passei. (= pelos quais)
* Gostaria de saber por que regiões andará meu filho. (= pelas quais) 
* Os escoteiros desconheciam a trilha por que andaram na serra. (= por onde)
* A Dirce desejava saber por que não a convidaram para a festa. (= por qual razão ou por que motivo)
2) Escreve-se “porque”, quando ele inicia uma parte da oração que exprime ideia de causa ou explicação,ou quando não se trata das situações explicadas no item 1.
Exemplos:
* Os atletas foram bem sucedidos, porque tinham boas condições físicas.
* Porque estudo muito, procuro concorrer a um bom emprego. 
* Não sei a matéria, porque nunca me deram uma boa explicação. 

Obs.: Às vezes, uma vírgula muda o sentido da frase e, assim, devemos optar entre “por que” e “porque”, conforme a ideia da frase.
Exemplos:
* Nunca entendi, porque nunca me contaram. (= pois)
* Mas eu sei por que não quiseram te contar. (= por qual motivo)” 
Veja o mesmo diálogo:
* Nunca entendi por que nunca me contaram.(= por que motivo)
* Ah, porque não quiseram te contar.(= início de uma explicação)”

3) Escreve-se “porquê(s)” quando ele for um substantivo, e, para confirmar que ele é isso, pode-se colocar antes dele os artigos: o, os, um, uns ou um numeral qualquer.
Exemplos:
* Os alunos assimilaram somente o emprego de um porquê. 
* Os empresários analisaram os porquês da que queda das exportações.
* O porquê do fechamento dos mercados foi a violência ocorrida ontem.
* Discute-se no congresso o porquê do programa Bolsa Família.
Edelzina Ribas Coutinho, formada pela UFPR em Letras com ênfase em Português e Inglês; especialista em Metodologia do Ensino Tecnológico, e em metodologia do Ensino Superior; professora de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Inglesa, na UTFPR.

segunda-feira, 2 de maio de 2011


Lei do piso do professor vale para todo o país, decide STF

Ana Okada*
Em São Paul
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (6), por 8 votos a 1, a validade da Lei do Piso Nacional do Magistério. Após adiar por duas vezes o julgamento do mérito da matéria, o Supremo rejeitou a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 4167. A ação alegava que a lei era inconstitucional, e havia sido impetrada por cinco Estados.
A lei, que foi sancionada em 2008, determinava o rendimento mínimo por 40h semanais de trabalho para professores da educação básica da rede pública. O valor atual do piso é de R$ 1.187,14, que passa a ser considerado como o "vencimento básico" da categoria, ou seja: gratificações e outros extras não podem contar como parte do piso.
Os ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Ayres Britto e Gilmar Mendes votaram a favor do piso; as ministras Cármen Lúcia e Ellen Gracie o aprovaram parcialmente; e o voto do ministro Marco Aurélio Mello foi o único contrário à lei.
Os proponentes da ADI queriam que o termo "piso" fosse interpretado como remuneração mínima, incluindo os benefícios, sob a alegação de que os Estados e municípios não teriam recursos para arcar com o aumento.
“Não há restrição constitucional ao uso de um conceito mais amplo para tornar o piso mais um mecanismo de fomento à educação”, defendeu o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação, durante seu voto.
Além disso, os representantes dos Estados contrários ao piso alegaram que haveria cidades que não teriam verbas suficientes para cumprir a lei e que a norma feria o pacto federativo previsto na Constituição, uma vez que dizia respeito ao orçamento e à gestão de Estados.

Tempo para atividades extraclasse ainda será discutido

Por meio da ação impetrada no mesmo ano da sanção da lei, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará também questionavam pontos específicos, tais como a regra de que um terço da carga horária do professor deveria ser reservada para atividades extraclasse, como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros à época da aprovação da lei, e voltou a ser discutido hoje.

Parte dos ministros considerou que há invasão da competência legislativa dos entes federativos (estados e municípios) e, portanto, violação do pacto federativo. Com isso, não se chegou ao quórum necessário de seis votos para a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade dessa norma.

O ministro Ayres Britto, que presidiu a sessão, afirmou que a votação deste item deve ser retomada na próxima semana.
*Com informações da Agência Brasil e do STF

Estudo analisa impacto de políticas públicas na qualidade do aprendizado; professor é chave

Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil 
Em Brasília
Um aluno cujo professor está entre os 20% melhores da rede de ensino pode aprender em um ano 68% mais do que aqueles que estudam com um docente que faça parte dos 20% piores. O tamanho da turma também influencia na qualidade do que o estudante aprende: em média, uma redução de 30% no número de alunos leva a um aumento de 44% no aprendizado.
Levantamento do Instituto Ayrton Senna e do Movimento Todos Pela Educação analisa, a partir de 165 estudos nacionais e internacionais, qual é o impacto das políticas educacionais no aprendizado dos alunos. O material foi reunido em um site que servirá de base de consulta para pais, professores e gestores escolares.

As pesquisas reunidas por Paes de Barros indicam, por exemplo, que a maioria das características comumente observadas como medida de qualidade para um bom professor - nível de escolaridade, formação profissional e experiência – tem menos relação com o desempenho dos alunos do que o esperado. Critérios utilizados para seleção de profissionais e definição de salários, como titulação e tempo de carreira, não são necessariamente sinônimos de qualidade. “O sucesso do professor pode depender mais de características não observadas nas pesquisas, como liderança, motivação e persistência”, aponta o estudo.
Sobre a formação docente, os estudos apontam que o aprendizado dos alunos diferencia-se de acordo com a qualidade da instituição na qual o professor se formou. Esse fator tem mais impacto do que o fato de o professor ter ou não pós-graduação. “O aprendizado do aluno pode ser maior porque a universidade selecionou os candidatos mais talentosos e motivados para a profissão ou porque o curso foi capaz de conferir aos futuros professores as habilidades necessárias para o bom desempenho em sala de aula”, diz o texto.
A remuneração do profissional também tem peso nessa equação. Redes de ensino em que os salários são mais altos atraem para as salas de aula os melhores candidatos interessados em exercer aquela ocupação. Mas, segundo os estudos analisados, aumentos salariais ao longo da carreira que não estejam vinculados ao desempenho do professor têm pouco impacto no aprendizado. “A existência de algum componente variável na remuneração dos professores, como bônus atrelado ao desempenho, pode aumentar o nível de esforço e dedicação deles. Em ambos os casos, o resultado é uma melhora no desempenho dos alunos em exames de proficiência”.