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domingo, 2 de setembro de 2012

Denervação renal trata hipertensão resistente a medicamentos

Denervação renal trata hipertensão resistente a medicamentos:

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Denervação renal trata hipertensão resistente a medicamentos

Redação do Diário da Saúde
Denervação renal trata hipertensão resistente a medicamentos
A denervação renal usa energia de radiofrequência emitida por um cateter inserido pela virilha, para tratar pacientes resistentes ao tratamento com drogas anti-hipertensão.[Imagem: Circulation/AHA]
Do rim ao coração
A denervação renal traz melhores resultados do que o tratamento medicamentoso padrão em pacientes com hipertensão resistente aos tratamentos e insuficiência cardíaca avançada.
Os resultados do estudo piloto foram apresentados pelo Dr. Milos Táborsky, do Hospital Universitário de Olomouc, durante a conferência anual da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC Congress 2012).
A denervação renal - ou desnervação renal - é um procedimento experimental, que não envolve tratamento farmacológico, que está sendo testado para tratar pacientes resistentes ao tratamento com medicamentos, uma condição que aumenta consideravelmente o risco deenfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral.
"Isto é feito para evitar um aumento da excreção de substâncias que levam à insuficiência cardíaca", explicou o Dr. Táborsky.
Denervação renal
A denervação renal é um procedimento pouco invasivo, que interrompe os nervos aferentes e eferentes que levam para dentro e para fora dos rins.
O procedimento usa energia de radiofrequência emitida por um cateter inserido pela virilha, através das artérias renais, para tratar pacientes resistentes ao tratamento com drogas.
O objetivo deste estudo piloto era comparar os resultados de pacientes com insuficiência cardíaca avançada que recebem, ou o tratamento farmacológico padrão, ou a denervação renal.
Após um ano da cirurgia, a função contráctil do lado esquerdo do coração melhorou nos doentes tratados com a denervação renal de 25 ± 12%, para 31 ± 14%.
Durante o ano de seguimento, 8 pacientes tratados com a denervação renal foram hospitalizados por insuficiência cardíaca, em comparação com 18 pacientes tratados com a terapia padrão.
Complicações
Como ocorre com qualquer tratamento invasivo, a denervação renal apresenta risco de complicações subsequentes.
"Nós registramos duas complicações - a formação de uma fístula pela artéria e a veia no lugar da punção, e a formação de trombos, apesar de todas as medidas de segurança que tomamos," disse o Dr. Táborsky. "Removemos com sucesso ambas as complicações por meio de uma revisão cirúrgica e tromboaspiração".
"A denervação renal é particularmente adequada para pacientes sem uma cicatriz extensa após um enfarte do miocárdio, e cuja frequência cardíaca aumenta quando são tratados com a dose máxima tolerada de beta-bloqueadores," adicionou Dr Táborsky.
"Os efeitos de longo prazo da desnervação renal deverão ser confirmadas em um estudo internacional randomizado de maior amplitude," concluiu ele.

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