Pesquisar na web

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal de 2010


NATAL
Origem e história

 

Etimologia

A palavra 'natal' do português já foi 'nātālis' no latim, derivada do verbo 'nāscor' (nāsceris, nāscī, nātus) que tem sentido de nascer. De 'nātālis' do latim, evoluiram também 'natale' do italiano, 'noël' do francês, 'nadal' do catalão, 'natal' do castelhano, sendo que a palavra 'natal' do castelhano tem sido progressivamente substituída por 'navidad' como nome do dia religioso.

Já a palavra 'Christmas' do inglês evoluiu de 'Christes maesse' ('Christ's mass') que quer dizer missa de Cristo.


 

História dos usos

Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal é comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas neolatinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C.

No Oriente do Império Romano, o nascimento de Cristo foi comemorado em 07 de janeiro, ocasião em que fora batizado, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No Século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.

Por não ter uma origem bíblica, no Século XVII, essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.


 

Cristianismo

O Nascimento de Jesus se deu por volta de dois anos antes da morte do Rei Herodes, denominado "o Grande", ou seja, considerando que este morreu em 4 AEC, então Jesus só pode ter nascido em 6 AEC. Segundo a Bíblia, antes de morrer, Herodes mandou matar os meninos de Belém até aos 2 anos, de acordo com o tempo que apareceu a "estrela" aos magos. (Mateus 2:1, 16-19 - Era seu desejo se livrar de um possível novo "rei dos judeus").

Ainda, segundo a Bíblia, antes do nascimento de Jesus, Octávio César Augusto decretou que todos os habitantes do Império fossem se recensear, cada um à sua cidade natal. Isso obrigou José a viajar de Nazaré  (na Galileia) até Belém  (na Judeia), a fim de registar-se com Maria, sua esposa.



A viagem de Nazaré a Belém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que estava em adiantado estado de gravidez. Enquanto estavam em Belém, Maria teve o seu filho primogênito. Envolveu-o em faixas de panos e o deitou em uma manjedoura. Maria necessitava de um local tranquilo e isolado para o parto (Lucas 2:4-8).



Visita dos magos

Os "magos" eram sacerdotes astrólogos, talvez seguidores do Zoroastrismo . Eram considerados "Sábios", e por isso, conselheiros de reis. Podiam ter vindo de Babilônia, ou da Pérsia (Irã). São Justino, no 2.º Século, considera que os Magos vieram da Arábia. Deduz-se terem sido 3 magos, em vista dos 3 tipos de presentes.


 

Símbolos e tradições do Natal

Árvore de Natal

Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indica a Alemanha, como país de origem, uma das mais populares atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do Século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco  em pinheiros  para comemorar uma festa chamada de "Satumália", que coincidia com o nosso Natal.


  
Músicas natalinas

As canções natalinas são símbolos do Natal e as letras retratam as tradições das comemorações, o nascimento de Jesus, a paz, a fraternidade, o amor, os valores cristãos. Os Estados Unidos têm antiga tradição de celebrar o Natal com músicas típicas. No Brasil, esta tradição, além das familiares, só se tornou comercial popular nos anos 1990 , com o Cd 25 de Dezembro lançado pela cantora Simone: Ao lançar, no ano passado, o disco natalino 25 de Dezembro, a cantora Simone quebrou um tabu. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, os cantores brasileiros não têm o costume de lançar, no mês de dezembro, discos com músicas de Natal. As canções natalinas tradicionais, no Brasil, estão sendo paulatinamente esquecidas, com algumas exceções como "Noite Feliz", devido a falta de interesse popular.

Presépio

As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio) surgiu em 1223, quando São Franciso de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no Século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do Século XIX, e na França, não o fez até inícios do Século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.

Decorações natalinas


Uma outra tradição do Natal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáticos, como postes,pontes e árvores, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que representam o Natal, como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prémio.

Amigo secreto ou oculto

No Brasil, é muito comum a prática entre amigos, funcionários de uma empresa, amigos e colegas de escola e na família, da brincadeira do amigo oculto (secreto). Essa brincadeira consiste de cada pessoa selecionar um nome de uma outra pessoa que esteja participando desta (obviamente a pessoa não pode sortear ela mesma) e presenteá-la no dia, ou na véspera. É comum que sejam dadas dicas sobre o amigo oculto, como características físicas ou qualidades, até que todos descubram quem é o amigo oculto. Alguns dizem características totalmente opostas para deixar a brincadeira ainda mais divertida.

Comemorações pelo Mundo

Cada país tem a sua forma de comemorar o Natal, inclusive países orientais.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Parabéns Canto do Buriti


À Canto do Buriti

Meus míseros devaneios a ti entreguei
Nos teus filhos humildes e honestos
Eu me exemplifiquei
Preenchi todos os meus severos desertos
Que só existiam dentro em mim,
Quando por ti fui desperto
Cheguei assustado, ansioso e desconfiado.
Fui questionado e até interpelado
Mas nunca abandonado
Adquiri grandes amigos e fortes aliados
Também fui bem recebido e acolhido
Como sonhos sonhados
Não sou mais um sozinho como aqui cheguei,
Teus braços abertos me acolheram
Como nunca imaginei.
Era eu apenas uma frágil e destemida criança
Encarando um estranho e novo mundo
Mas, cheio de esperança.
Continuemos buscando, o evolutivo processo
Contribuindo com o nosso desejado
E tão esperado progresso
Desejoso e lutador quero sempre prosseguir
Em prol do nosso crescimento contínuo
Minha Canto do Buriti
ANTUNES, Jonas. in: Bobagnes.pg 51
 www.clubedeautores.com.br.